CARTILHAS DE ORIENTAÇÕES
SAÚDE EM PAUTA
HÁBITOS ALIMENTARES E A PREVENÇÃO DO CÂNCER
Os hábitos alimentares saudáveis (aliado a outros hábitos de vida saudáveis: manutenção de peso adequado e prática regular de atividades físicas), assim como é importante para a prevenção de inúmeras doenças crônicas é também uma das principais formas de evitar o câncer, e auxiliar no tratamento e recuperação dessa doença.
Uma alimentação baseada em alimentos naturais ou minimamente processados - como frutas, legumes, verduras, cereais integrais, feijões e outras leguminosas, e pobre em alimentos processados e ultra processados, como os fast food, alimentos prontos para consumo e bebidas açucaradas, auxiliam na prevenção do desenvolvimento de diversos tipos de câncer. É importante saber que as necessidades nutricionais se modificam antes, durante e após o tratamento oncológico, e informações contraditórias e sem embasamento podem afetar na qualidade da alimentação do paciente e dificultar sua recuperação.
Veja abaixo algumas orientações que irão auxiliar na prevenção e tratamento dessa doença:
1. Aumente o consumo de verduras, frutas, grãos integrais e feijões.
- Ao menos 2/3 de seu prato deve ser composto de verduras, grãos integrais, leguminosas, nozes e sementes.
- Inclua pelo menos 3 porções de frutas e verduras frescas na dieta.
2. Reduza o consumo carne vermelha e evite comer carnes processadas.
- Alimentos de origem animal devem ocupar no máximo 1/3 de seu prato.
- Evite comer as carnes processadas e embutidos como: linguiça, salsicha, salame, presunto etc.
3. Limite o consumo de sal/sódio
- Limite seu consumo diário de sal a menos de 2,5g (1 colher de café).
- Lembre-se que os alimentos industrializados já contêm alto teor de sódio.
- Utilize temperos naturais nas preparações como alho, cebola e ervas aromáticas, evite temperos prontos.
4. Evite bebidas açucaradas
- Evite refrigerantes, energéticos, sucos industrializados ou naturais acrescidos de açúcar, isotônicos, café adoçado.
Enfim, tenha uma alimentação natural e um estilo de vida saudável, assim você fará bem para seu corpo e irá prevenir diversas
doenças.
Autor: Kamilla Tavares de Souza - Nutricionista do Espaço Viver Bem Publicado em 23/10/2020
DOENÇAS REUMÁTICAS
O que são Doenças Reumáticas?
São doenças e alterações funcionais do sistema musculoesquelético de causa não traumática, ou seja, causada por acidentes,
traumas diretos.
Como se manifestam?
As formas mais comuns de manifestação das doenças reumáticas são: A dor, a tumefação (edema, inchaço) e a limitação da
mobilidade.
Quais são as principais Doenças Reumáticas?
- Osteoartrose: Doença da articulação, causa rigidez.
- Raquialgias (dores na coluna vertebral).
- Fibromialgia: Pode provocar dores fortes por todo corpo, durante longo período, síndrome de causa desconhecida.
- Artropatia: Doenças nas articulações.
- Artrite reumatoide: Doença inflamatória crônica que afeta as articulações, incluindo as mãos e os pés.
Como se tratam as Doenças Reumáticas?
Os tratamentos contemporâneos apresentam terapêuticas diversificadas e visam reduzir a dor e a incapacidade funcional,
além de melhorar o bem-estar e a qualidade de vida do indivíduo. Muito além das medicações (orientadas preferencialmente pelo
médico reumatologista), pacientes reumáticos se beneficiam também de reeducação alimentar (controle do peso e atenção a
ingestão de produtos estimulantes, calmantes ou inflamatórios), intervenções psicológicas (ressignificação da experiência de
dor, recursos comportamentais para manejo de sintomas dolorosos), prática regular de atividades físicas e exercícios de
alongamento, relaxamento e fortalecimento muscular, indicadas pelos profissionais de educação física e fisioterapia.
É essa a premissa que sustenta o Programa Dores Persistentes, oferecido ao cliente Unimed Uberlândia, sob coordenação da equipe
multiprofissional do Departamento de Medicina Preventiva.
Autor: Maria Isabel Cortes Falavigna - Fisioterapeuta do Espaço Viver Bem Publicado em 23/10/2020
ESTRESSE PSICOLÓGICO E CÂNCER
Estresse psicológico pode causar câncer?
Embora a experiência de estresse possa causar uma série de problemas físicos de saúde, são frágeis as evidências de que quadros de
câncer possam ser provocados por ela. Estudos recentes, porém, indicam aparentes conexões entre estresse psicológico e risco aumentado
de desenvolvimento de cânceres. Por exemplo, pessoas vivendo em circunstâncias estressoras podem desenvolver certos comportamentos de
enfrentamento, como fumar, comer em excesso ou fazer uso abusivo de bebidas alcoólicas? fatores que elevam o risco pessoal de
manifestar um quadro oncológico.
Como o estresse psicológico afeta pessoas que têm câncer?
Esses comportamentos de risco também podem ser desenvolvidos em pacientes com câncer, como forma de lidar com a sobrecarga
associada ao diagnóstico de uma neoplasia, e podem comprometer a qualidade de vida dos indivíduos após o tratamento. Aqueles
que lançam mão de estratégias de enfrentamento saudáveis, como técnicas de relaxamento e de manejo de sintomas de estresse,
tendem a manifestar menos frequentemente manifestação de quadros depressivos ou ansiosos, ou sintomas adversos decorrentes dos
tratamentos oncológicos.
Estudos experimentais sugerem que a vivência de estresse é sim capaz de afetar a habilidade de crescimento e expansão
(metástase) de um tumor. Pesquisas laboratoriais com células cancerosas humanas indicam que o hormônio do estresse
norepinefrina? parte do sistema de reposta a contextos de estresse? pode promover angiogênese e metástase.
Um estudo com mulheres com câncer de mama identificou que aquelas que reportaram durante o tratamento quimioterápico o uso de
beta-bloqueadores (atuantes sobre hormônios do estresse), apresentaram melhores chances de sobrevivência ao tratamento do
câncer, sem manifestarem recidivas.
Pesquisas que abordam sentimentos de desamparo e desesperança apontam que pacientes em
situação de estresse elevado derivado do diagnóstico e tratamento da doença, apresentam menor adesão a tratamento, maior
engajamento em comportamentos de risco e, portanto, ampliação do potencial letal dos quadros neoplásicos.
Como pessoas com câncer podem lidar melhor com o estresse psicológico?
Além da ajuda de familiares e amigos, pacientes com câncer que acessam o suporte de abordagens múltiplas em saúde apresentam melhores
resposta terapêutica e qualidade de vida durante e após seus tratamentos, dado contarem com recursos de meditação, relaxamento,
psicoterapia, educação em saúde, participação em grupos e associações de suporte especializados, além de orientações para o
desenvolvimento e manutenção de rotinas de comportamentos saudáveis de autocuidado.
Autor: Lívia de Macedo - Psicóloga do Espaço Viver Bem Publicado em 23/10/2020
A IMPORTÂNCIA DO EXERCÍCIO FÍSICO NA PREVENÇÃO DO CÂNCER
O câncer é uma das doenças que mais cresce no mundo e umas das que mais mata também. Alguns fatores de risco como a obesidade,
e o sedentarismo pode agravar as chances do desenvolvimento da doença, o qual também pode ser prevenido com algumas ações
simples como a prática do exercício físico conciliado com uma alimentação saudável.
O exercício físico tem o poder de reduzir o estresse oxidativo (produção de radicais livres), controlar o desequilíbrio
hormonal causado pelo excesso de insulina no nosso corpo, reduzir a gordura corporal, melhorar o sistema imunológico, além de
promover a redução do estresse e da ansiedade.
Mas qual o melhor tipo de exercício?
O ideal é unir as atividades aeróbicas com as atividades resistidas. Tente sempre realizar exercícios que sejam prazerosos
pois assim a chance de você realizar de forma contínua é bem maior.
Quanto tempo preciso realizar para ser eficaz na prevenção ao câncer?
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) é recomendada a execução de 150 minutos por semana de exercício físico. Com esse
hábito há uma redução das chances do surgimento do câncer, além de prevenir também outras doenças crônicas e com isso manter o
corpo mais saudável.
Quem realiza o tratamento do câncer pode realizar exercício físico?
Atualmente a prática do exercício físico é muito orientada para os pacientes em tratamento com câncer, claro que deve ser
liberado pelo médico que realiza o acompanhamento e orientado por um profissional de Educação física, já que em conjunto
podemos ter um melhor aproveitamento do exercício e redução dos riscos à saúde.
Autor: Andressa Chahine de Melo - Profissional de Educação Física do Espaço Viver Bem Publicado em 23/10/2020
ESTRESSE PSICOLÓGICO E CÂNCER
Os fumos apresentam mais de 2.500 substâncias tóxicas, muitas com efeitos desconhecidos, de modo que não há níveis seguros de
tabaco na gravidez. O tabaco é prejudicial para a gestação em todas as suas fases. A maioria dos problemas é decorrente da
menor oferta de oxigênio ao bebê, causada por conta de alterações nas artérias que nutrem a placenta por ação das substâncias
tóxicas do cigarro. De acordo com o dr. Romulo, há maior risco de abortamentos, malformações fetais, restrição de crescimento
intrauterino (fetos muito pequenos por má nutrição), ruptura prematura da bolsa das águas, parto prematuro, placenta de
inserção baixa e descolamento do sítio placentário; além de óbito do feto e alterações funcionais que podem favorecer alergias
e asma na criança.
- Sou fumante e quero engravidar
"A mulher que pretende engravidar deve interromper o hábito o quanto antes", afirma dr. Romulo. E, idealmente, engravidar sem
estar fumando, para evitar os efeitos maléficos do cigarro no início da gestação. Entretanto, parar de fumar não é tarefa fácil
e a abordagem deve seguir os seguintes passos:
- Perguntar quantos cigarros a pessoa fuma por dia, estabelecendo um diário com situações e horários em que isso mais acontece;
- Advertir sobre os efeitos do cigarro e a necessidade de parar de fumar;
- Acompanhar as evoluções e ser compreensivo com as dificuldades;
- Ajudar aqueles que estão empenhados, se necessário for, com uso de medicações;
- Incentivar as ações positivas no sentido de deixar o cigarro. Há que se ressaltar que o fumo intenso pode afetar a fertilidade
e dificultar a gestação.
- Efeitos da nicotina para o feto e recém-nascidos
A nicotina e as outras inúmeras substâncias contidas nos fumos podem levar desde a morte do feto, más-formações, até
crescimentos restritos e prematuridade. Isso basicamente relacionado à má oxigenação fetal por alterações vasculares
placentárias. Os filhos de mães fumantes também apresentam mais problemas respiratórios, como asma e bronquite, além de
alergias e infecções. Estudos relacionam o tabaco na gravidez ao maior risco de diabetes, esquizofrenia e até mortes súbitas
nas crianças.
- A nicotina e a amamentação
De acordo com o dr. Romulo, "é verdade que fumantes passam nicotina para o bebê por meio da amamentação. Estudos mostraram que
crianças que mamam de mães fumantes apresentam maiores quantidades de cotidina (um metabólito do cigarro) na urina."
Além disso, os bebês dormem menos se receberem leite materno após a mãe ter fumado. Deve-se ressaltar que o leite de fumantes
é produzido em menor quantidade e com menos gordura.
- Não sabia que estava grávida. O que devo fazer?
Obviamente abandonar o hábito de fumar será a melhor opção. Parar com o consumo de tabaco minimizará os efeitos posteriores.
Iniciar o pré-natal imediatamente para acompanhamento e auxílio neste sentido é fundamental. Embora as fumantes estejam
correndo um maior risco, as alterações expostas não são uma certeza, por isso consulte um especialista que poderá avaliar o
seu caso individualmente.
Fonte: https://www.einstein.br/noticias/noticia/tabagismo-na-gestacao
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