Institucional

Entenda como funciona o Reajuste Anual dos Planos de Saúde Individual e Familiar médico-hospitalares em 2024

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) limitou a 6,91% o percentual de reajuste anual que poderá ser aplicado aos planos de saúde de assistência médica individuais e familiares regulamentados (contratados a partir de 1º de janeiro de 1999 ou adaptados à Lei nº 9.656/98).

Ou seja, se você é cliente Unimed Uberlândia dos Planos de Saúde Individual e Familiar médico-hospitalares, o reajuste anual será de 6,91% aplicado às mensalidades e aos opcionais.

Esse percentual é o teto válido para o período entre maio de 2024 e abril de 2025. 

“O índice definido pela ANS para 2024 reflete a variação das despesas assistenciais ocorridas em 2023 em comparação com as despesas assistenciais de 2022 dos beneficiários de planos de saúde individuais e familiares. Quando falamos de planos de saúde, a variação de despesas está diretamente associada à variação de custos dos procedimentos e à frequência de utilização dos serviços de saúde”, explica o diretor-presidente da ANS, Paulo Rebello.

O índice de 6,91% foi apreciado pelo Ministério da Fazenda e aprovado em reunião de Diretoria Colegiada no dia 4/06/2024. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União e o reajuste poderá ser aplicado pela operadora no mês de aniversário do contrato, ou seja, no mês da data de contratação do plano. 

Para os contratos que fazem aniversário em maio e junho, a cobrança deverá ser iniciada em julho ou, no máximo, em agosto, retroagindo até o mês de aniversário do contrato.

Lembrando que, para saber a data do aniversário do seu plano de saúde PF é só verificar no contrato, o mês que ele foi assinado.

Entenda abaixo como funcionará a cobrança retroativa para aqueles contratos que fizeram aniversário em maio e junho:

Fonte: ANS

Surgiu alguma dúvida? Clique aqui e acesse o FAQ ou fale com a nossa central de atendimento: 0800 940 6900.

Conscientização

Junho Vermelho 2024: confira porque é importante doar sangue

A doação de sangue é uma prática essencial para a manutenção da saúde, tanto em nível nacional quanto municipal. Afinal, o gesto de doar sangue é a única forma de evitar a baixa nos estoques e ajudar na manutenção do tratamento de pacientes em situações críticas. 

A realidade, no entanto, é que os estoques de sangue frequentemente enfrentam níveis críticos, especialmente em períodos de férias e festas regionais. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, aproximadamente 1,4% da população é doadora regular de sangue, o que corresponde a cerca de 3,16 milhões de doações anuais. 

Em Minas Gerais, segundo dados de Cadastro da Fundação Hemominas, apenas 1,8% dos mineiros são doadores de sangue regulares, sendo que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que esse índice seja de, pelo menos, 3% da população.

Confira abaixo nossa conversa com a Dra. Thais Camargos Ferreira, hematologista cooperada da Unimed Uberlândia sobre o assunto. 

Junho Vermelho 2024: como funciona a campanha de conscientização nacional?

O mês de junho foi escolhido para ser o mês de incentivo para doação de sangue pois, dia 14 de junho, comemora-se o Dia Mundial do Doador de Sangue. Desse modo, a cor escolhida é o vermelho, esse é um movimento coletivo em prol da vida, que estende as mãos para ajudar a quem precisa.

Para a médica Thais Camargos Ferreira, hematologista cooperada da Unimed Uberlândia, o ato de doar sangue é uma demonstração de amor ao próximo. “O doador vem de forma altruísta ajudar pessoas que ele não conhece com a intenção pura de fazer o bem. Todos podem estar do outro lado, precisando receber sangue. Perceber isso e ser empático com a situação é uma atitude louvável”, afirma. 

Ou seja, doar sangue é importante porque salva vidas. De acordo com estudos, uma única doação pode salvar até 4 vidas! Além disso, o ato de doar ajuda a manter cheios os estoques dos hemocentros que estão sempre em estado crítico. E também, doar sangue é um gesto de solidariedade que demonstra empatia e cuidado com o próximo.

Como funcionam os estoques de sangue dos hemocentros?

A médica Thais Camargos Ferreira, explica que o Hemocentro de Uberlândia é responsável pelo fornecimento de bolsas de sangue de todo o serviço público e alguns serviços privados da região. Ou seja, “esse estoque cobre urgências, cirurgias e aqueles que dependem de transfusão crônica como pacientes falciformes, talassêmicos e portadores de coagulopatia”, esclarece. 

Dessa forma, estoques baixos podem colocar em risco a vida das pessoas. “Quando o estoque está baixo, nós precisamos cancelar todas as cirurgias e procedimentos que possam precisar de sangue e, além disso, os casos de hemorragias nas urgências como acidentes, pacientes oncológicos em tratamento com anemia ou sangramentos também podem ficar sem sangue”, alerta.

Onde fica o hemocentro de Uberlândia e quais os protocolos para doação?

Em Uberlândia o Hemominas fica na Av. Levino de Souza, 1845 – Umuarama. Para doação de sangue, o horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira das 7h às 12h (exceto feriados) e também no segundo e último sábado do mês das 7h às 12h. 

Lembrando que, os horários devem ser previamente agendados pelo site: https://www.mg.gov.br/agendamento_servico/doacao-de-sangue. Em caso de dúvidas ligue (34) 3088-9200. O agendamento evita a aglomeração de pessoas e contribui para a segurança de todos. Em caso de não comparecimento, o órgão solicita que o agendamento seja cancelado para disponibilizar o horário a outro candidato.

Sobre os protocolos de triagem dos hemocentros, a médica Thais Camargos Ferreira esclarece que são feitas algumas perguntas aos doadores e realizados também exames. “Este procedimento visa tanto a proteção do paciente que vai receber o sangue, como a segurança do doador, por isso, é tão importante a veracidade das respostas”, alerta a especialista.

Requisitos para doação de sangue:

  • Esteja alimentado. Fazer refeições leves e não gordurosas, nas 4 horas que antecedem a doação;
  • Não ter ingerido bebidas alcoólicas e nem uso de maconha nas últimas 12 horas;
  • Não estar gripado, resfriado ou em processo alérgico;
  • Não ter tomado antibiótico nos últimos 15 dias;
  • Ter repousado bem na noite antes da doação;
  • O candidato à doação deve estar em boas condições de saúde, sem feridas ou machucados no corpo;
  • Pesar acima de 50 kg (com desconto de vestimentas);
  • Ter idade entre 18 e 69 anos, 11 meses e 29 dias;
  • Doadores com idade de 16 e 17 anos de idade, são aceitos para doação mediante a presença e autorização formal dos pais e/ou responsável legal;
  • O limite de idade para primeira doação é de 60 anos;
  • Não ter se exposto ao risco de contrair o vírus da AIDS;
  • Não ter feito tatuagem, piercing ou maquiagem definitiva (micropigmentação) nos últimos 12 meses. No caso de piercing na cavidade oral e/ou na região genital, aguardar 12 meses após a retirada;
  • Não ter diabetes;
  • Não estar grávida, nem com suspeita de gestação;
  • Não estar amamentando, ao menos que o parto tenha ocorrido há mais de 12 meses;
  • Não estar acompanhado de crianças, sem acompanhante na hora da doação;
  • Apresentar documento de identidade com foto, emitido por órgão oficial: RG, carteira profissional, carteira de motorista, etc.

Portanto, em prol da campanha do Junho Vermelho 2024, a Unimed Uberlândia troca o verde, sua cor principal, pelo vermelho para relembrar a todos a importância de doar sangue. 

Doe sangue e doe vida!

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Conscientização

Teste do Pezinho: saiba como o exame pode ajudar na redução do índice de mortalidade infantil

O Teste do Pezinho é um exame essencial para a saúde dos recém-nascidos, sendo capaz de detectar precocemente uma série de doenças e condições congênitas. O teste que consiste na coleta de algumas gotas de sangue do calcanhar do bebê é obrigatório, e deve ser realizado em todos os recém-nascidos.

Pois, com a detecção precoce, logo no início da vida, é possível ajudar na redução dos índices de mortalidade infantil e no desenvolvimento saudável da criança. 

Pensando nisso, abaixo vamos te mostrar a importância do teste do pezinho e porque todos os recém-nascidos devem fazê-lo.

Qual é o momento ideal da coleta do teste do pezinho?

De acordo com o pediatra Edson Pena Fayad, o momento ideal para a coleta do teste é a partir de 72 horas após o nascimento da criança. “Em algumas situações o teste não pode ser realizado até o sétimo dia. Neste caso o pediatra deve estabelecer um novo período para coleta”, explica. 

Além disso, o médico faz um alerta para as mães sobre a importância do teste. “Ele é um teste obrigatório e deve ser realizado para detectar doenças que, uma vez diagnosticadas precocemente, podem garantir um melhor desenvolvimento da criança”, afirma. 

O especialista ainda ressalta que o acompanhamento pediátrico é muito importante, pois, em alguns casos, o teste pode apresentar falsos negativos. “De acordo com o desenvolvimento da criança, nós podemos levantar suspeitas, ainda que o teste seja negativo”, destaca. 

Por que é importante fazer o teste do pezinho?

Como falamos, o teste do pezinho é fundamental para identificar doenças metabólicas, genéticas e infecciosas. De acordo com o pediatra, as mais frequentes são:

  • Hipotireoidismo congênito, 
  • Algumas hemoglobinopatias, como a anemia falciforme; 
  • Doenças lisossômicas, que afetam o funcionamento da célula; 
  • Imunodeficiência primária; 
  • Atrofia muscular espinhal.

Nesse sentido, o Dr. Fayad lembra que o teste do pezinho é apenas de triagem e, por isso, de acordo com a avaliação clínica da criança, ainda é feita a coleta de sangue periférico para avaliar melhor eventuais doenças que a criança manifestar.

“Um exemplo claro é o da fibrose cística, que o teste pode vir negativo, porém pode se manifestar após 30 dias de vida, por isso repetimos o exame”, ressalta.

Caso o teste apresente resultado positivo, é necessário aprofundar na investigação para fechar o diagnóstico e encaminhar para o profissional que fará o acompanhamento. “É importante salientar que a consulta de rotina com o pediatra é definida pela Sociedade Brasileira de Pediatria e Ministério da Saúde e deve acontecer com sete dias de vida para ver se foi coletado o teste do pezinho, fornecer informações e acompanhar o desenvolvimento no neném. A partir de então, as consultas devem ser mensais até o sexto mês de vida”, conclui. 

Onde fazer o teste do pezinho?

O Teste do Pezinho pode ser realizado em postos de saúde, hospitais, clínicas particulares e laboratórios de análises clínicas. Este procedimento simples e rápido faz parte do Programa Nacional de Triagem Neonatal do Ministério da Saúde.

Para clientes gestantes e puérperas Unimed Uberlândia, que participam da Linha do Cuidado Materno Infantil, o teste do pezinho é um dos pilares fundamentais para garantir a saúde tanto da mãe quanto do bebê, seguindo diretrizes baseadas em evidências e normas regulatórias recomendadas. 

Portanto, a Unimed Uberlândia reforça a importância da realização do teste do pezinho como parte integrante de um cuidado integral e de qualidade para gestantes e recém-nascidos, visando promover a saúde e bem-estar da família desde os primeiros momentos de vida da criança.

Saiba porque as varizes podem ser um risco para gestantes, aqui!

Conscientização

Você sabe o que é a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica?

Falta de ar, cansaço, tosse crônica com pigarro. Esses são os principais sintomas da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), condição respiratória progressiva que afeta milhões de pessoas em todo o mundo.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, a DPOC é a terceira principal causa de morte no mundo, por causa do diagnóstico tardio da doença, que pode não manifestar sintomas até os graus mais avançados.

No Brasil, estima-se que cerca de 7 milhões de pessoas são afetadas pela doença, resultando em aproximadamente 40 mil mortes por ano​​.

Desse modo, para obter um diagnóstico precoce ou evitar a doença a partir da mudança de hábitos, abaixo preparamos um conteúdo completo sobre a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. 

Boa leitura!

O que é a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica?

O termo DPOC é abrangente e inclui doenças como enfisema e bronquite crônica, por exemplo. Além disso, a doença caracteriza-se pela limitação persistente do fluxo de ar nos pulmões, resultante de uma resposta inflamatória crônica a partículas ou gases nocivos. 

Nesse sentido, os sintomas comuns incluem falta de ar, tosse crônica e produção de escarro, como falamos acima. E, diante dos números alarmantes, é urgente a necessidade urgente de maior conscientização e diagnóstico precoce. 

O médico Dr. Sérgio Pontes Prado, pneumologista, ressalta que apesar de não ter cura, a enfermidade pode ser evitada e até mesmo tratada para que os sintomas sejam amenizados e o paciente tenha melhor qualidade de vida. 

O especialista também faz um alerta quanto aos riscos da subnotificação da doença no mundo. “Existem estudos que mostram que a subnotificação da DPOC pode chegar a 85 por cento. Por isso, uma anamnese bem feita, acompanhada de um relatório minucioso do histórico do paciente, é determinante no diagnóstico precoce”, comenta.

Quais as principais causas da DPOC?

São elas:

  • Tabagismo: é a principal causa, responsável por cerca de 85-90% dos casos. O fumo prejudica os pulmões e as vias aéreas, levando à inflamação crônica e obstrução.
  • Exposição a poluentes: A exposição prolongada a poluentes ambientais e ocupacionais, como fumaça de carvão, poeira e produtos químicos, também aumenta o risco de desenvolver DPOC.
  • Genética: fatores genéticos, como a deficiência de alfa-1 antitripsina, podem predispor algumas pessoas a desenvolver DPOC, mesmo na ausência de tabagismo ou exposição a poluentes.
  • Infecções Respiratórias: infecções respiratórias frequentes durante a infância podem contribuir para o desenvolvimento da doença na vida adulta.

Diagnóstico e Tratamento

O diagnóstico precoce da DPOC é essencial para o manejo eficaz da doença. Assim, a melhor forma é o exame clínico acompanhado da espirometria, um teste simples que mede a função pulmonar e ajuda a confirmar a obstrução do fluxo de ar característico da DPOC. 

Lembrando que, a espirometria é um teste fundamental para a identificação da DPOC. Especialmente em indivíduos com histórico de tabagismo ou exposição a outros fatores de risco, sobretudo os abaixo de 40 anos, quando os sintomas ainda são discretos​.

Tratamento

Embora a DPOC não tenha cura, existem várias opções de tratamento que podem ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Desse modo, as opções de tratamento incluem:

  • Cessação do tabagismo: a intervenção mais eficaz para retardar a progressão da DPOC.
  • Medicações: broncodilatadores, corticosteroides inalatórios e outras medicações ajudam a aliviar os sintomas e prevenir exacerbações.
  • Reabilitação Pulmonar: programas de exercício físico e educação para pacientes com DPOC.
  • Oxigenoterapia: para pacientes com hipoxemia grave.

Importância da Conscientização da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica

A conscientização sobre a DPOC é crucial para o diagnóstico precoce e tratamento adequado. Desse modo, campanhas educativas podem ajudar a alertar a população sobre os sinais e sintomas da doença e incentivar aqueles em risco a procurarem avaliação médica.

Nesse sentido, é imprescindível fazer exames periódicos todo o ano e procurar um médico quando há o aparecimento dos sintomas.

Portanto, a única forma de combater a doença é o diagnóstico precoce que só é efetivo com o cuidado diário com a saúde. Já que a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica pode não manifestar os sintomas no início da doença. 

Saiba mais sobre os programas de prevenção da Unimed Uberlândia, aqui!