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Varizes podem ser um risco para gestantes

O período da gestação é muito especial para a mãe e requer atenção aos desconfortos causados pela má circulação sanguínea. Apesar da herança familiar corresponder a cerca de 98% dos casos de varizes na população, estar grávida também contribui para seu aparecimento. Devido as alterações vasculares e o aumento dos vasos sanguíneos, a pele da gestante fica mais sensível, por isso, todo cuidado é fundamental na gravidez.

As alterações hormonais e o ganho de peso são fatores importantes que influenciam o aparecimento de varizes. Durante a gestação, a pele fica mais avermelhada e irritada, aumentando a dilatação dos vasos e, com isso, a sensibilidade. De acordo com o angiologista Dr. Acrísio Pimenta, estar grávida pode piorar varizes pré-existentes e favorecer o surgimento de dor, inflamação e inchaço dos membros inferiores. 

Um passado familiar com histórico de varizes e casos de trombose venosa é preocupante para a saúde da mulher. Em busca de uma gestação tranquila, o acompanhamento com o médico é imprescindível para proporcionar a redução do desconforto da gestante com dores e cansaço.

Atenção ao surgimento de varizes

Varizes não são algo exclusivo a grávidas e podem se desenvolver em qualquer pessoa. Suas principais causas são: sobrepeso, sedentarismo, terapia hormonal e falta de atividade física.

Na gravidez a presença dos hormônios femininos em nível elevado atua sobre as veias e causa dilatação e retenção de líquido deixando as mães em alerta. Ainda, ao fim da gestação, quando a barriga está grande, o útero comprime as principais veias dos membros inferiores e provoca dilatação e inchaço. 

Além disso, trombose é um dos maiores perigos para as grávidas. Esses riscos aumentam de acordo com alguns fatores como em gestações múltiplas, ganho excessivo de peso, repouso prolongado, falta de ingestão de líquidos e histórico familiar positivo para trombose venosa.

Prevenir é a melhor opção

Há algumas formas de prevenção de problemas gerados pela má circulação. Praticar atividade física é muito benéfico para grávidas, desde que seja feito sem exageros. Caminhadas, dança, hidroginástica e pillates, são aliados eficientes para melhorar a circulação e auxiliar a ter um bom parto. Também é comum encontrar grávidas utilizando meias elásticas de compressão que auxiliam a evitar inchaços e dores.

Em busca de prevenir a trombose há medicamentos específicos para grávidas que não causam mal aos bebês. O repouso com elevação das pernas, decúbito lateral esquerdo, andar na água ou pequenas caminhadas poderão trazer alívio e mais saúde nessa fase. 

Dr. Acrísio Pimenta – Angiologista Unimed Uberlândia

Conscientização

Cuidado com a pele e o sol

Durante a época do ano mais ensolarada a exposição da pele ao sol requer cuidados intensos. Nesse período, a Terra recebe maior irradiação solar, por isso é comum ouvir comentários como “hoje o sol está mais quente”. Ficar exposto aos raios solares é bom, mas é preciso estar atento aos limites.

O maior órgão do corpo humano, a pele, funciona como regulador de temperatura e proteção física para o corpo. É necessário muito cuidado para mantê-la saudável, como hidratação constante e o uso de filtro. De acordo com a dermatologista, Dra. Vera Marcia de Freitas, os grandes males da exposição ao sol sem critérios são queimaduras, manchas, envelhecimento acelerado e cânceres de pele.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de pele é o mais comum no Brasil. Nesses casos, o atendimento humanizado que preza pelo conforto no Centro Infusional/Oncologia da Unimed Uberlândia é essencial para os pacientes que lutam contra a doença.

Benefícios do sol para a saúde

Ter contato com sol pode ser um momento com efeitos saudáveis e positivos. A falta de exposição solar pode levar à deficiência de Vitamina D, um componente necessário para muitos processos vitais, como manter o fortalecimento dos ossos através do aumento dos níveis de cálcio. Estar exposto ao sol é a principal forma de produção de vitamina D pelo corpo, pois promove mais benefícios do que a suplementação oral.

Além disso, a produção de serotonina esta relacionada a irradiação solar que o corpo recebe. Essas substancia, como hormônio da felicidade, auxilia na regulação do humor e do sono, na capacidade de adaptar-se diante de situações estressantes, na diminuição de dores e funções cognitivas. 

Cuide de sua pele!

  • Use filtro solar com fator de proteção UVB adequado e uma alta absorção de UVA, mesmo em dias nublados.
  • Aplique o protetor solar até 30 minutos antes da exposição ao sol e reaplique a cada 2 horas.
  • Use roupas, óculos, chapéus e bonés com proteção segura contra raios UVA e UVB, principalmente em crianças.  
  • Evite exposição ao sol entre 10h e 16h, período em que há maior emissão de radiação. 
  • Hidratação também é importante para a manutenção de a pele saudável. Beba bastante água, sucos naturais e água de coco. 
  • Evite bebidas alcoólicas em excesso por causarem desidratação. 
  • Não deixe crianças de até 6 meses de idade expostas diretamente ao sol.  
  • Evite contato com limão e outras frutas cítricas durante a exposição ao sol devido ao risco de queimaduras.  
  • Gestantes devem evitar o sol devido ao risco de surgirem manchas escuras no rosto (melasma). 
Dra. Vera Marcia de Freitas
Dermatologista Unimed Uberlândia

Conscientização

Março Lilás: Saúde da Mulher em foco

Neste mês de conscientização do câncer de colo de útero, também chamado de câncer cervical, alertamos sobre a importância da vacina contra o HPV. Nossa oncologista Dra Lara Jeanne destaca que as mulheres precisam manter seus exames ginecológicos periódicos em dia e que a vacina contra o HPV pode prevenir 70% dos cânceres de colo do útero e 90% das verrugas genitais.

O câncer de colo de útero é o terceiro em maior incidência entre as mulheres. Segundo estimativas no INCA 2022, para cada ano do triênio 2023-2025 são esperados 17.010 novos casos. O Março Lilás é dedicado à prevenção e ao combate da doença, por isso, o mês foi escolhido pois também celebramos o Dia Internacional da Mulher, uma data que remete às conquistas e pautas femininas.

Prevenção do câncer de colo de útero

A principal forma de prevenção, de acordo com a médica, é a vacina contra o HPV, disponível para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos, pelo Ministério da Saúde. Dra Lara Jeanne conta que atualmente o câncer de colo de útero é considerado uma doença passível de erradicação. Esta meta faz parte da estratégia global da OMS – Organização Mundial da Saúde, com vacinação contra os tipos de HPV oncogênicos mais prevalentes e o rastreamento e tratamento das lesões precursoras.

O câncer de colo de útero é uma infecção sexualmente transmissível, muito comum no Brasil. Na maioria dos casos, esta infecção causa a doença, porém em alguns levam a mutações celulares que proporcionam a evolução para câncer. O principal fator de risco a infecção crônica por alguns subtipos do vírus HPV (Papilomavírus Humano), os chamados oncogênicos, especialmente o 16 e 18. É importante ter atenção as lesões precursoras que são facilmente identificadas pelo exame de citologia oncótica vaginal, o famoso “exame de Papanicolau”. Pois estas lesões podem evoluir para uma neoplasia, caso não seja tratada, por isso, mulheres devem sempre manter seus exames ginecológicos periódicos em dia.

Mulher, proteja sua saúde!

  • Realize o acompanhamento com sua equipe de saúde regularmente;
  • Faça o exame preventivo, conhecido como Papanicolau.
  • Use preservativo, em todos os tipos de relações sexuais;
  • Evite o uso prolongado de pílulas anticoncepcionais;

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer José de Alencar Gomes da Silva, em termos de mortalidade no Brasil, em 2020, ocorreram 6.627 óbitos, e a taxa de mortalidade bruta por câncer do colo do útero foi de 6,12 mortes a cada 100 mil mulheres.

Atenção aos sintomas

O câncer de colo de útero nem sempre apresenta sintomas em fase inicial, pois tem desenvolvimento lento. Alguns sinais preocupantes são secreção vaginal anormal e dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais. Em caso de sangramento vaginal intermitente ou após relações sexuais, é preciso procurar seu ginecologista imediatamente.

Dra. Lara Jeanne Cabral
Oncologista Unimed Uberlândia