O plano de saúde é considerado o benefício mais importante no meio corporativo, superando outros benefícios obrigatórios por lei e, inclusive, a remuneração mensal. O plano de saúde é responsável pela atração de novos talentos e a retenção dos mesmos. Porém, muito além de oferecer um bom plano de saúde para os seus colaboradores, é essencial que fatores como a sinistralidade sejam considerados.
As altas taxas de sinistralidade podem fazer com que o plano de saúde empresarial não seja atrativo para os colaboradores e o acesso à saúde não seja uma realidade. Para que esse convênio seja, de fato, um benefício, é preciso que a empresa entenda o conceito de sinistralidade e é isso que falaremos neste artigo!
Mas afinal, o que é a sinistralidade e como ela se aplica?
O sinistro acontece toda vez que o colaborador aciona o plano de saúde, seja através de um agendamento de exame ou outro procedimento qualquer. Dessa forma, a sinistralidade é a relação entre as despesas com os serviços médicos e o prêmio (valor pago na mensalidade ou pela empresa).
A taxa de sinistralidade é negociada entre a operadora de saúde e a empresa contratante e cabe ao plano de saúde definir, no contrato, como calculá-lo.
O cálculo da sinistralidade é relativamente simples:
Sinistralidade = Custos assistenciais do plano de saúde / Receitas do plano de saúde – Tributos diretos
Tanto para a operadora quanto para a empresa contratante, manter a taxa de sinistralidade baixa é o ideal.
A sinistralidade também é impactada por fatores externos, como foi o caso da pandemia desde o ano de 2020. Segundo a ANS, em um artigo da Revista Apólice, a taxa de sinistralidade no terceiro trimestre de 2021 chegou a 86%, a maior desde 2001. Na prática, a cada R$100 dos custos das operadoras de saúde em 2021, R$86 foram destinados ao pagamento de despesas assistenciais.
Como reduzir a taxa de sinistralidade?
Conforme vimos acima, a sinistralidade é afetada por fatores internos e externos e é de interesse tanto da operadora de saúde quanto das empresas reduzir essa taxa.
Portanto, ações realizadas pelas empresas, como iniciativas de promoção à qualidade de vida, podem ajudar a reduzir gastos e tornar a saúde mais acessível para todos.
Promova ações de prevenção
Realize ações com seus colaboradores para lembrá-los de não procurar a assistência médica apenas quando houver alguma emergência, mas sim, realizar exames regulares (o indicado é uma vez ao ano) para checar se está tudo certo.
A realização de check-ups periódicos não causa grande impacto na taxa de sinistralidade, ao contrário do acionamento por emergências.
Adote iniciativas de conscientização
Promova palestras informativas sobre vacinação, prevenção e qualidade de vida para os seus colaboradores. Um bom exemplo são as ações mensais de prevenção a doenças, como o outubro rosa e o novembro azul, por exemplo.
Estímulo a hábitos saudáveis
As ginásticas laborais e eventos associados à saúde são uma ótima iniciativa para manter seus colaboradores em movimento, prevenindo problemas de saúde provenientes do movimento repetitivo no ambiente de trabalho, entre outros.
Como a Unimed ajuda a manter as taxas de sinistralidade baixas
Em conjunto com profissionais da saúde como médicos e nutricionistas, desenvolvemos o Programa Qualidade de Vida. Frequentemente, promovemos ações de saúde corporativa para informar e ajudar as pessoas a terem mais qualidade de vida em seus ambientes de trabalho. Através de e-mails quinzenais, enviamos dicas de alimentação, atividade física, autocuidado e bem-estar, entre outras sugestões.
Além disso, o programa oferece benefícios, incentivos e planos de desenvolvimento na prevenção de riscos, visando minimizar o adoecimento e melhorar a qualidade de vida dos colaboradores, fazendo com que o plano de saúde seja acionado apenas quando necessário, reduzindo, assim, a sinistralidade.
A Unimed trabalha lado a lado com os colaboradores e empresas, buscando as melhores alternativas para que a saúde seja, de fato, acessível.